Por lágrimas choradas
Por angústias passadas
Obrigado Pai do Céu.
Pelos erros cometidos
Por pontapés recebidos
Foram bens que Deus me deu.
Pela inveja a mim lançada
Pelas pedras atiradas
Que eu pensei serem injustas
Obrigado Pai Eterno
Bem direi todo este inferno
Onde aprendo ás minhas custas
Vinde espinhos, vinde fel
Vinde mágoas a granel
Quero- vos agradecer.
Se praguejei noutra hora
Reconhecerei agora
Vós me ajudaste a vencer.
PORTIMÃO ; 19/02/1981
MANUEL FERREIRA MARQUES
poesia é a voz da alma