Nada vendes, não entendo
Porque um bónus tu me dás
Se afinal também não vendo
O silêncio que te apraz
Porque me usas assim
Quando eu me dou por inteiro
Se o feitiço no fim
Vira-se contra o feiticeiro
Bónus, não dês, que não quero
Pois os teria se quisesse
Bónus é presente austero
Quando há por traz interesse
PORTIMÃO . 16/09/1998
MANUEL FERREIRA MARQUES
poesia é a voz da alma