Eu quis dar-te o meu amor
Que ascese chama “agapé”
Tu não lhe deste valor
Só se sente, não se vê!
Mas esse amor quando existe
Tem de haver sinceridade
Pois não há nada mais triste
Que amizade, sem verdade
Quando me dou por inteiro
E recebo só retalhos
Não è amor verdadeiro
O amor não tem atalhos
Se viveres estes princípios
Ama teu próximo e crê
Vais receber benefícios
Isto è amor “agapé”
Portimão, 01/10/2003
Manuel Ferreira Marques
poesia é a voz da alma