Aí, no mundo astral, onde tu moras
Desfruta, minha mãe, da Luz Divina
Que de amor excelso nos devora
Já que foste na terra pequenina.
Se acaso, minha mãe, não te amofina
Pede-Lhe por nós! Que nos adora.
Aqui ainda preso a esta morfina
Do pecado da carne, herdado outrora!
Pede-Lhe um pouquinho dessa Luz
Para iluminar meu coração.
Já que através da Sua cruz
Quer levar o ser à Redenção
É dia da mãe! Eu te agradeço
Por me haveres dado o ventre para nascer
E na prisão terrestre eu aprender
Que a morte aqui na terra é o começo
Em paga Deus te dê uma ascensão
Na hierarquia espiritual
Para que venhas a ser meu clarão
Quando eu deixar esta vida carnal.
Que o teu corpo astral seja uma luz
Sem liames terrenos a prendê-lo
Pois se Deus nos guia, nos conduz
Sigamo-lo com fé, mesmo sem vê-Lo...
PORTIMÃO; 30 DE MAIO DE 2004-04-30
MANUEL FERREIRA MARQUES
poesia é a voz da alma