Sou de tal modo imperfeito
Com tanta animalidade
Que não construo direito
A minha felicidade
não é inferioridade
O meu principal defeito
È o não ter humildade
Para aceitar ser imperfeito
È por isso que resvalo
Nas vertentes do pecado
Sou impuro, mas deixá-lo
Hei - de ser purificado
Virei à escola da vida
Aprender à minha custa
Hei de tentar a subida
Pois quem não sobe, não busca.
PORTIMÃO ; 01/10/1980
MANUEL FERREIRA MARQUES
poesia é a voz da alma