Na prisão terrena
vivo acorrentado
por haver levado
uma vida obscena
cumpro a minha pena
saldo o meu pecado
o fardo è pesado
a pena?...È pequena.
Passam dias, anos !
Os grilhões da culpa
Vão me massacrando
Oh! Erros humanos
Não tenho desculpa.
Pagarei... Até quando ? ...
PORTIMÃO ; 29/01/1981
MANUEL FERREIRA MARQUES
poesia é a voz da alma